" Que a água seja refrescante; o caminho seja suave; que a casa seja hospitaleira; que o mensageiro conduza em paz a palavra". ." (Benção Iorubá)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

REVISTA PALMARES - EDIÇÃO ESPECIAL

 
Revista Palmares – Edição Especial
Novembro 2010 – Cultura Afro – brasileira
(Versão  em PDF – 13 MB)



 
Revista Palmares Ano 6 – Número 6
Março 2010 – Cultura Afro – brasileira
(Versão em PDF – 17 MB)

FONTE: Fundação Palmares

II SEMINÁRIO ARTEFATOS DA CULTURA NEGRA NO CEARÁ

O II Seminário Artefatos da Cultura Negra no Ceará tem como finalidade a apresentação de um panorama das atividades de pesquisa e ações que concorram para a formação de professores com vistas à aplicação da Lei Nº. 10.639/03. Na sua primeira versão, em setembro de 2010, na cidade de Juazeiro do Norte, o evento reuniu educadores, estudantes e ativistas do movimento negro caririense que discutiram a presença dos artefatos culturais cearenses na sua relação com a educação local. Este também vem se constituindo como importante momento de socialização das pesquisas desenvolvidas sobre a temática pelo programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará- UFC. Esperamos que o evento em Fortaleza aprofunde os debates sobre a necessidade do redimensionamento das práticas pedagógicas com vistas à inclusão nos currículos escolares de conteúdos que digam respeito à história e cultura negra cearense e oportunize um repensar sobre o papel da universidade na formação de agentes capazes de construir uma sociedade comprometida com a emancipação humana.
 
Formação de Professores face à lei 10.639/03 


LOCAIS: FORTALEZA E CARIRI- CRATO
Realização: UFC – Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira – Linha de Movimentos Sociais, Educação Popular e Escola – Eixo de Sociopoética, Cultura e relações Étnico-raciais URCA (Universidade Regional do Cariri)
N’BLAC – Núcleo Brasileiro, Latino Americano e Caribenho de estudos em relações raciais, gênero e movimentos sociais.
Coordenação: Prof. Dr. Henrique Cunha Junior / Profª Dra. Cicera Nunes
Equipe de Organização: Cristiane Silva, Kelma Nunes, Maria Cecilia Calaça, Maria Saraiva da Silva,  Reginaldo Ferreira, Rita de Cássia Félix, Rosivalda dos Santos Barreto e Wellington Pará

Co-promotores: Coppir / Cepir/ Fórum Permanente de Educação das Relações Étnicorraciais do Estado do Ceará/ SME Fortaleza/ NACE
Finalidades: O seminário tem como finalidade a apresentação de um panorama das atividades de pesquisas e ações que concorram para a formação de professores com vista á aplicação da Lei 10.639/ 03 na rede estadual, rede privada e redes municipais de ensino do estado do Ceará.
Público: Professores das redes estadual, privada e municipais de educação, gestores e pesquisadores de educação do estado do Ceará. Aceitamos inscrições de todos os estados.

SERÃO CONFERIDOS CERTIFICADOS: Carga Horária – 40h
Apoio
COPPIR_ COORDENADORIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
SEPIR_ SECRETARIA ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
FORUM_ PERMANENTE PARA  A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETINICORRACIAIS SME/PMF

NACE_ NÚCLEO DAS AFRICANIDADES CEARENSES
SINDURCA_ SINDICATO DE DOCENTES DA URCA
NETED_ NÚCLEO DE ESTUDOS EM TRABALHO E EDUCAÇÃO

Programação, trabalhos e maiores informações, acesse

http://blogs.multimeios.ufc.br/artefatosdaculturanegra/

terça-feira, 22 de novembro de 2011

CONSCIÊNCIA NEGRA NA EEEP MARTA GIFFONI

O dia da Consciência Negra foi comemorado oficialmente na Escola Estadual de Educação Profissional  Marta Giffoni de Sousa nesta segunda-feira, dia 21 de Novembro com a culminância do Projeto " Herança Cultural Africana - Uma nova visão sobre a África e Cultura Afro-Brasileira". Projeto coordenado pelos professores da área de Ciências Humanas, Estevão Silveira  e  Roberto Chaves, com o apoio dos demais docentes e do Núcleo Gestor. O evento contou com a presença da Superintendente Escolar Erlane Muniz, da Profª Socorro Brandão e do Estudante da UFC (Sobral) Mailson que é de Cabo Verde (África). As atividades da manhã foram iniciadas com a palavra da Diretora Fabiana Carvalho. Em seguida a profª  Socorro Brandão (Especialista em História e Cultura Afro-brasileira) proferiu a palestra “Consciência Negra em Acaraú”, seguida da participação do caboverdiano Mailson que empolgou os presentes falando sobre suas experi~encias enquanto estudante aqui no Brasil e sobre a vivência em seu país. Mostrando vídeos, danças, músicas e uma imensa simpatia, o africano Mailson tornou o dia mais proveitoso, contribuindo para que os alunos aprendessem mais sobre o continente africano e compreendessem a intensa singularidade entre África e Brasil.
Durante todo o dia os alunos apresentaram danças, paródias, produções textuais demonstrando conhecimento e repúdio a todas as manifestações de preconceito em nossa sociedade. A tarde do dia 21 contou ainda com um belíssimo desfile de “Beleza Negra” onde alunos e alunas desfilaram a beleza da diversidade que forma o povo brasileiro, contribuindo para valorizar ainda mais nossas heranças africanas. Após o desfile, todos foram convidados a visitar os stands e aprender um pouco mais sobre a história e a cultura afro-brasileira e africana. As visitações continuaram neste dia 22 de novembro até às 10:00hs.
Parabéns a todos que fazem a EEEP Marta Giffoni que nos três anos de existência tem sido referência no trabalho com a educação étnico-racial e nas comemorações do Dia da Consciência Negra em Acaraú, oportunizando a todos os seus alunos um aprendizado para uma vida livre de preconceitos.

domingo, 20 de novembro de 2011

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA NA EEEP MARTA GIFFONI - ACARAÚ

 
O dia 21 de Novembro -Segunda-feira, será comemorado na Escola Estadual de Ensino Profissional Marta Maria Giffoni de Sousa, o Dia da Consciência Negra no Brasil, com a culminância do Projeto " Herança Cultural Africana - Uma nova visão sobre a África e Cultura Afro-Brasileira". Projeto coordenado pelos professores da área de Ciências Humanas, Estevão Silveira  e  Roberto Chaves, com o apoio da Coordenação Pedagógica.
Pauta da Programação:
Manhã:
07:30 às 09:00 h – organização dos stands
09:30 às 11:30 – Abertura:palestra com a Especialista em História E Cultura Afro-brasileira Profª Socorro Brandão e uma roda de conversa com um aluno africano da UFC-Sobral.
Apresentação das danças
11:30 às 11:50 - Danceteria- tema: Brasil de todas as cores - Promoção do Grêmio Estudantil
Tarde:
13:30 às 15:00 – Escolha da beleza negra masculina e feminina da escola
·         Paródia – Valorização do negro
·         LANCHE:15:00 às 15:20
15:20 ás 17:00 – visitação aos stands 
Detalhamento da Programação:
1 – Montagem de stands – cada sala abordará uma temática do referido projeto relativo a cultura afro. Pontuação – 10 pontos
1º ano A – Mapas
África Pré- Colonial, África colonial e África Contemporânea
Rotas da escravidão – África – Brasil
Reinos africanos (Egito, Gana, Mali, Núbio, Hauças, Guiné, Kongo, Ndongo e Zimbábue) e suas riquezas.
1° ano B – Culinária
A influência da culinária africana para o Brasil - montagem de um mercado com produtos trazidos da África para o Brasil (carvão vegetal, canela, camomila, sucupira, sene, guajiru, malva rosa, farinha, feijão branco, feijão macassa, carrasco, folha de fogo, leite de coco, pimenta malagueta, gengibre, milho, feijão preto, quiabo, amendoim, mel, castanha, erva aromáticas e azeite dendê. O stand deverá apresentar também receitas utilizando os produtos mencionados acima como também alguns pratos deverão está expostos para serem degustados.
1° C – religião
Apresentar a importância dos orixás para as religiões africanas e afro-brasileiras.
Apresentar os principais cultos do Candomblé, Xangô e umbanda com suas roupas e objetos de culto.
1° D - Vocabulário
Produzir o Mural - Que negro eu sou ? – O painel deverá ser formado por fotos de brancos e negros e ao lado das mesmas deverá ter espelhos.
Gravar entrevistas com negros acarauenses bem sucedidos
Produzir o painel - Os heróis negros
2° A
Stands sobre os toques musicais africanos (marimba, pau de chuva, goje, maracá, valiha, tambor e lanelofone. Deverá ser indicada a origem dos referidos instrumentos.
Apresentar os principais ritmos afros.
Abordagem de Músicas africanas atuais.
 2° B
Stands com as principais leis a favor dos negros até a implantação da Lei Áurea
Apresenta o conceito de liberdade
Painel – Que abolição é essa? Abordagem sobre o que diz a recente historiografia sobre esta lei.
Painel sobre o racismo na escola – Deverá ser feito com recortes de jornais e revistas. No referido painel os visitantes podem expor sua união na parte deixe “Deixe seu recado”.
2° C - África fora de casa
Exposição com fotos que represente as boas relações diplomáticas entre Brasil e os países africanos.
Exposição com objetos que representem a cultura dos países africanos como Cabo Verde, Angola, Moçambique para assim diminuir o preconceito em relação esse continente que na maioria das vezes é apresentado na mídia como lugar de pobreza extrema e sem acesso as tecnologias criando uma visão estereotipada e generalizada.
Documentário “Estudantes Africanos em Sobral” 
TAREFA COMUM ( PARA TODAS AS TURMAS)
2- Dança – a turma deverá apresentar uma dança que represente ritmos da cultura afro. 10 pontos
3 - Escolha da beleza negra masculina e feminina da escola. 10 pontos
4- Leitura da melhor redação – Tema – Racismo é burrice. 10 pontos
Entrega da redação para correção – Dia 16 de novembro (responsabilidade - professores de português). 10 pontos
5 – Paródia – Tema – Valorização do Negro. 10 pontos.
 

LEI 12.519/11

Presidenta Dilma sanciona lei 12.519/11 reconhecendo o dia 20 de novembro como Dia da Consciência Negra e Dia Nacional de Zumbi

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
 
Institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
          Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a ser comemorado, anualmente, no dia 20 de novembro, data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. 
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 10 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República. 

DILMA ROUSSEFF
         Mário Lisbôa Theodoro
Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.11.2011

PÉROLA NEGRA: CONSCIÊNCIA AFRO-INDÍGENA EM ACARAÚ

 
* Profª Socorro Brandão Everton
 
 O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003 e consta da Lei 10.639/08 nas escolas e nos estabelecimentos oficiais. Trata-se de um feriado facultativo, mas mais de 400 cidades brasileiras já aderiram, segundo a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR, do governo federal. Em 2011 a data passa a ser comemorada nacionalmente de acordo com a LEI 12.519 sancionada pela Presidente Dilma Rousseff em 10 de novembro de 2011. De acordo com o texto da lei, no dia 20 de novembro será comemorado o Dia da Consciência Negra e de Zumbi dos Palmares.  
A escola pode fazer sua parte, assinalando que se trata de mais que um mero feriado e sim de uma conquista importante para uma parte representativa da população brasileira, uma vez que os negros correspondem a 7,6% da população brasileira, segundo dados atualizados do IBGE. Os chamados "pardos", no entanto, chegam a um número próximo da metade da população.
O dia 20 sinaliza a ideia do marco, marca o valor da conquista da liberdade deste grupo. Entretanto, vale destacar que as  temáticas relacionadas à história e à cultura negra e indígena, devem estar presente no decorrer de todo o ano letivo, como prevêem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e a legislação brasileira. Pois não podemos limitar a história da África e dos índios a um dia ou uma parte do ano. Vejo o Dia da Consciência Negra como ápice do trabalho feito o ano todo. Comemorar a data na escola, nas praças com festa e com música, depois de um período de preparação, pode ser uma boa iniciativa para criar espaços de igualdade entre os alunos e reforçar a importância de educar para a igualdade racial e social.
A lei 10.639/03 e a posterior Lei 11.645/08 são passos importantes para o reconhecimento da presença histórica dos negros e das populações indígenas no Brasil ontem e hoje e um importante instrumento de combate ao racismo. Afinal, uma das formas de discriminar um grupo é silenciá-lo, tornando-o invisível, aumentando o desconhecimento e estimulando o preconceito e ignorância.
No município de Acaraú o Dia da Consciência Negra foi instituído pela Lei municipal nº 1.177/06 que instituiu, ainda, a Semana de Estudos da Consciência Negra. Em 20 de Novembro de 2009, em Sessão Itinerante realizado na EEEP Tomaz Pompeu de Sousa Brasil como parte das atividades do Projeto Pérola Negra, através da Lei 1.317/09 instituiu a Semana da Consciência Negra e Indígena, em respeito à Lei 11.640/08.
Desta forma, além da inclusão do Dia da Consciência Negra nas comemorações locais e escolares, no município de Acaraú, a legislação institui que durante a Semana da Consciência Negra e Indígena “as escolas municipais realizem atividades específicas de discussão e conscientização de alunos, pais e professores quanto aos problemas enfrentados pela população negra, quilombolas, afro-descendentes e indígenas com ênfase na formação da cidadania brasileira”.
Mas o que é o Projeto Pérola Negra? É um projeto que nasceu da necessidade de efetivar um ensino para a valorização de indivíduos não brancos e uma experiência que busca a valorização da ascendência africana e indígena no município de Acaraú por meio de oficinas de formação de professores e da prática pedagógica com alunos em contexto escolar e local no intuito de cotidianizar as Leis 10.639/08 e 11.645/08 que alteraram a LDB, efetivando a inserção da educação ético-racial. O trabalho justifica-se pela percepção de que não basta que haja leis, é preciso efetivá-las, dando subsídios a professores e alunos para o desenvolvimento de ações positivas no combate ao preconceito e à não-aceitação da diversidade. O trabalho foi premiado em 2010 no 5º Prêmio Educar para a Igualdade Racial promovido pelo CEERT na categoria Professor – Ensino Médio.
É com muita satisfação que vivencio este 20 de Novembro de 2011. Depois de cinco anos de intenso trabalho na tentativa de fazer valer a lei e uma educação étnico-racial de fato e de direito, percebo que as idéias preconizadas pelas Leis 10.639 e 11.645 começam a ser cotidianizadas e vivenciadas por educadores, alunos e pela  comunidade acarauense. Os avanços em relação às discussões e implementação destas temáticas no âmbito do currículo escolar a partir das leis é significante. As leis oportunizam as escolas dizerem que a brasilidade é negra, africana e indígena. Para Morais (2010) a educação para a diversidade no currículo escolar é, sem dúvida, uma questão de inteligência pedagógica, de vitória política do Brasil nesta área, pois quando o povo conhece, defende e ensina as suas raízes adquire melhores condições para vencer seus problemas e se fortalece enquanto nação.

Especialista em História e Cultura Afro-brasileira
Coordenadora Regional do Projeto Professor Diretor de Turma - 3ª CREDE
Autora do Projeto PÉROLA NEGRA. 

Brasil celebra Dia de Zumbi e da Consciência Negra neste domingo

 Fonte da imagem: Disponibilizada no Google Imagens

Neste domingo (20), pela primeira vez o Brasil vai celebrar o Dia da Consciência Negra como uma data nacionalmente reconhecida.
Lembrada pelos movimentos sociais desde a década de 1970, a comemoração foi oficialmente instituída no dia 10 deste mês, quando a presidente Dilma Rousseff assinou a lei 12.519, que decretou 20 de novembro como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A data, que lembra o falecimento do líder Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra à escravidão, já havia sido incorporada ao calendário das escolas e instituições públicas nos últimos anos e é um marco da luta contra o racismo no Brasil.
Zumbi foi morto em uma emboscada no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas, que ele liderou.
A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, fará um pronunciamento em rede nacional hoje, entre 20h e 21h, para ressaltar a importância da celebração.
Para ela, “as justas homenagens que prestamos a Zumbi e seus companheiros e companheiras exprimem o reconhecimento da nação às lutas por liberdade e pela afirmação da dignidade humana de africanos e seus descendentes que remontam ao período colonial”.
Dados do Censo 2010 mostram que os negros correspondem a 7,6% da população brasileira. São 15 milhões de pessoas, aproximadamente, para um total de 191 milhões. A proporção aumentou em relação a 2000, quando os negros eram 6,2% dos habitantes do país.
A maior concentração, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), está na região Nordeste, com destaque para a Bahia, onde 17% da população se declara negra. No Rio de Janeiro, que fica no Sudeste, esse índice é de 12,4%, também acima da média nacional.
De acordo com o relatório Juventude Afrodescendente na América Latina: Realidades Diversas e Direitos (des)Cumpridos, divulgado nesta semana pelo Unfpa (Fundo de População das Nações Unidas), o Brasil é o país latino-americano com a maior quantidade de jovens afrodescendentes.
São 22,5 milhões de pessoas, o que representa 47% de toda a população jovem do país. Atrás do Brasil vem a Colômbia, com 1,1 milhão de jovens negros. Segundo o levantamento, mais de 24 milhões de jovens afrodescendentes vivem na América Latina, de um total de 81 milhões de negros na região.
Por determinação da ONU (Organização das Nações Unidas), 2011 foi declarado Ano Internacional dos Afrodescendentes, o que amplia o alcance da comemoração brasileira.
Entre quarta-feira (16) e sábado (19), foi realizado em Salvador, capital da Bahia, o Afro XXI – Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescentes.
O encontro, que contou com a presença de Dilma, reuniu representantes de países sul-americanos, caribenhos e africanos para debater a aprovar a Declaração de Salvador. O documento contém diretrizes para o combate ao racismo e ações afirmativas de reparação para as populações afrodescendentes.


Fonte:  Página Inicial/Notícias/Brasil/Notícias

sábado, 19 de novembro de 2011

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM 2009


PROJETO PÉROLA NEGRA/EEEP TOMAZ POMPEU DE S. BRASIL


Cronograma – manhã
07:20h – Entrada dos alunos nas salas de aula
07:30h– Após a chamada, os professores conduzirão os alunos para a frente da escola
07:40h – Os alunos deverão se organizar atrás do carro de som, tendo à frente a faixa de identificação de cada turma na seguinte ordem: 1A, 1B, 1C, 1D, 2A, 2B, 2C, escolas municipais e CEJA.
08:00h -  Início da passeata
08:30h – Concentração na Praça do Centenário
09:00h -  Apresentações culturais
OBS.: Após as festividades, os alunos estarão dispensados para retornarem à tarde.

Cronograma – Tarde

 13:20h – Acolhida (Músicas de Percussão )
 13:30h -  Chamada dos alunos nas salas de aula         
 13:40h – Encaminhamento dos alunos para a quadra
            - Campeonato de Mancala     
 14:00h – ABERTURA
             - Palavra da diretora  – Hinos
         – Apresentação do Projeto Pérola Negra – Coordenadora do Projeto
              - Apresentação e análise das faixas
              – Produções textuais
              - Palavra do Grêmio
              – Apresentação dos Painéis
              – Justificativa da Legislação relacionada à temática afro: Secretário de Administração e ex-vereador Valdimiro Silveira
   15:10h - Sessão Solene da Câmara de Vereadores de Acaraú
   17:00h - Roda de Capoeira
   17:30h – Roda de Samba -  INTERVALO


 
Cronograma – Noite

  18:30h – Grupo de dança “Pérola Negra”
  19:00h – Apresentação dos Seminários Temáticos: Civilizações Africanas
  20:00h -  Músicas Dramatizadas
  21:00h -  Apresentação JURART
  21:30h -  Desfile Beleza afro-acarauense
  22:00h - Encerramento

Apresentação – Tarde

13:20h – Acolhida (Músicas de Percussão )
13:30h -  Chamada dos alunos nas salas de aula         
 13:40h – Encaminhamento dos alunos para a quadra
 14:00h  - Convite para composição da mesa julgadora e das autoridades presentes
Ø  Abertura: Sendo o homem criado à imagem e semelhança de Deus constitui a humanidade, em sua rica pluralidade de povos, um magnífico vitral multicolorido que espelha as perfeições divinas. Hoje, no redemoinho de nossas vidas, não percebemos essas múltiplas nuances da humanidade, mas no fim dos tempos, quando tudo isso passar e somente nossos espíritos forem visíveis, então poderemos compreender por inteiro o magnífico plano da criação e contemplaremos a contribuição que cada povo, cada etnia, foi chamado a dar. Nesse momento veremos que o que menos importa é a cor de nossa pele. Sintam-se acolhidos e sejam bem-vindos à culminância do Projeto Pérola Negra!!! E para dar oficialmente as boas vindas a todos aqui presentes, em nome de toda a comunidade educativa da EEEP Tomaz Pompeu de Sousa Brasil, convidamos a Srª diretora Fabiana Carvalho.

             – Palavra da diretora
             – Hinos (Acaraú e Brasil)

Ø   A escravidão no Brasil foi oficialmente abolida no dia 13 de maio de 1888, por uma lei que levava a assinatura da princesa Isabel. Mas, três séculos antes disso, os escravos rebelados construíram um país independente onde se tornaram homens livres. Esta história nos permite conhecer um pouco mais do herói Zumbi e justifica o fato de sua luta e morte ter se tornado o símbolo da resistência contra o preconceito e a discriminação dos Afrodescendentes no Brasil. Para compreender e justificar a temática do Projeto Pérola Negra, convidamos a Profª Socorro Brandão.

         – Apresentação do Projeto Pérola Negra – Coordenadora do Projeto

Ø    Não basta admitir que existem preconceitos, é preciso lutar para que as pessoas se respeitem e assumam sua identidade. É preciso definir e compreender a realidade em que se vive. É preciso levantar a bandeira e lutar contra todas as formas de preconceitos e discriminações, não apenas de cor, mas de sexo, de situação econômica ou de religião. Nossos alunos fizeram sua parte, hoje pela manhã, na passeata a alma não tem cor,  mostraram que vale a pena se posicionar e defender uma sociedade. Em cada faixa, cartaz ou simbologia, pode-se perceber a consciência de que “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, como bem disse Renato Russo. Vamos prestigiar e valorizar o trabalho de nossos alunos, apresentando as mensagens trazidas em suas faixas.
      
              - Apresentação e análise das faixas (jurados)

Ø  Geralmente se fala de cultura afro-brasileira como sendo uma réplica de cultura africana. Na verdade, o que temos no Brasil, não é uma cópia africana, mas uma cultura genuinamente brasileira, embora com matrizes africanas, indígenas e européias. Reconhecer que o Brasil é um caldeirão cultural é o primeiro passo para se construir uma identidade brasileira. Após debates e informações sobre a temática do renascimento africano em terras brasileiras, os alunos produziram textos que serão apresentados para apreciação e avaliação dos jurados conforme critérios pré-estabelecidos. É importante destacar, que todos os alunos produziram textos e, após avaliação criteriosa por parte dos professores de Língua Portuguesa, aqui serão apresentadas apenas uma produção de cada equipe.

             – Produções textuais
Ø  É interessante que mesmo depois de mais um século da Lei Áurea ainda tenhamos que criar leis para assegurar os direitos dos afrodescendentes, dos índios, dos pobres, das mulheres no Brasil. Muitos ainda teimam em negar sua identidade afro-indígena. Preciso excluir de uma vez por todas o mito da democracia racial. Para que isso possa acontecer , é fundamental que se realizem ações afirmativas que  valorizem a presença da população negra no passado e no presente. No intuito de destacar as contribuições dos afrodescendentes, nossos alunos produziram painéis lembrando as contribuições dos afrodescendentes nas mais variadas atividades esportivas, sociais ou culturais. Assim, neste momento, teremos a exposição destes trabalhos para serem avaliados por nossos jurados.

           – Apresentação dos Painéis

Ø  O preconceito no Brasil tem nome, tem história, tem números. Infelizmente, para a grande maioria dos afrodescendentes,  a escravidão ainda não acabou, pelo menos a escravidão da pobreza, da desigualdade social, do preconceito contra os diferentes...  a perspectiva de um Brasil igualitário ainda é um mito, pois a nossa sociedade em geral, é discriminatória e, infelizmente precisamos de leis para fazer cumprir os direitos individuais e coletivos. Muitos já fazem sua parte. Quando de sua experiência como vereador, o hoje Secretário de Administração Municipal, Sr. Valdimiro Silveira, preocupou-se com esta temática e elaborou um projeto ressaltando a necessidade dos estudos afro-brasileiros em nosso município, em consonância com a lei Federal que em 2003 tornou obrigatório o ensino da História e da cultura africana e afro-brasileiras em todas as instituições educativas. Por isso, temos a honra de receber o Sr. Valdimiro Silveira e reconhecer sua ação como um importante ato em favor da causa étnico-racial em nosso município.

         – Justificativa da Legislação (Valdimiro)

Ø  Embora as ações educativas e culturais sejam amparadas pela Lei Federal 10.639/03 e 11645/08,  precisam ser destacadas também em cada estado, município, escola. Por isso, hoje, neste dia 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, a Escola Tomaz Pompeu de Sousa Brasil não só ensina história, mas faz história. Temos a honra de receber uma seção solene do Poder Legislativo e num dia tão especial. Que registre-se este dia como uma data a ser lembrada por todos os que estão presentes a este evento. Hoje, nossos alunos terão a oportunidade de compartilhar e conhecer um pouco mais o trabalho e as ações de nossos ilustres representantes do povo acarauense, excelentíssimos vereadores aqui presentes. Que sejam todos bem-vindos!

   15:10h - Sessão Solene da Câmara de Vereadores
  
Ø  Ao serem embarcados para as Américas, os africanos eram despidos de tudo: de costumes, de religiosidade, de etnia e de relações de parentesco. Foi muito difícil renascer no Brasil, mas apesar de todos os aprisionamentos advindos da situação de escravidão a que eram submetidos, nunca deixaram que seu espírito ou suas lembranças fossem escravizadas e elas permaneceram vivas, tão vivas que foram recriadas aqui no Brasil. Com novas nuances e novos significados, resultaram numa cultura rica e diversificada. Dentre as inúmeras manifestações de matriz africana que atravessaram séculos, pode-se destacar a capoeira. O ritmo forte dos tambores, a ginga dos brincantes e a beleza artística, fazem dessa luta um misto de dança e legítima expressão afro-brasileira. E o Acaraú também mantém viva esta tradição. Portanto, encerraremos esta tarde com a apresentação da Capoeira Acaraú, sob a coordenação do Mestre Dalua.  Em seguida teremos um intervalo de uma hora que será a nimado pelo Grupo de Pagode do Tiel. Às 18:30 estaremos reiniciando nossas atividades. 

   17:00h – Roda de Capoeira
   17:30h – Roda de Samba
 
    INTERVALO

Apresentações - Noite

  18:30h – A riqueza da música e da dança existente nas várias regiões do Brasil tem sua origem na própria história do país. No encontro das práticas musicais e de danças indígenas com as contribuições trazidas pelos portugueses, africanos e diversos povos que migraram para cá, foi se constituído nossa cultura artística. Assim, num processo de transformação contínua, produzimos essas manifestações que hoje caracterizam tão bem nosso país. Boa parte dessas manifestações resulta das civilizações que compões nossa pluralidade cultural, a portuguesa, principalmente, a africana e, em menor grau, a indígena. Recebemos ainda, influências de muitas outras culturas. Os alunos da Educação Profissional Tomaz Pompeu reconhecem e valorizam esta diversidade e inmteriorizam a temática do Projeto Pérola Negra, expressão sua negritude por meio de um belíssimo número de dança. Sob a coordenação dos professores Klaudemir e Leiliane, apresentam a música tema deste Projeto. Recebamos com carinho, para abrir oficialmente esta noite de festividades afro-acarauenses o Grupo de Dança “Pérola Negra”

Ø  O continente africano é tido hoje como  o local em que surgiram povos, tradições, mitos, ritmos e temperos que deram origem a todos os outros povos e a outras culturas, inclusive às desigualdades sociais que assistimos diariamente. Entretanto, durante muito tempo a África foi mostrada como coadjuvante no processo de desenvolvimento da humanidade. As recentes descobertas arqueológicas têm mostrado ao mundo que a África é o berço do desenvolvimento humano. Hoje sabemos que não existe uma história do Brasil sem os povos africanos, mas que existe uma história da África sem o Brasil, afinal, muito antes de se tornarem riquezas humanas para árabes e europeus, os africanos construíram ricas civilizações. Infelizmente, esta história nem sempre é contada. Assim, os alunos apresentarão um pouco da história da África antes da escravidão, uma época onde ricas civilizações se desenvolveram no continente africano.  

  19:00h – Apresentação dos Seminários Temáticos: Civilizações Africanas

  20:00h -  Da mãe áfrica herdamos nosso jeito moleque, nossa pela reluzente, nossa cultura quente. Das nossas crenças às nossas canções, passando pelas nossas refeições, em tudo o que vivemos encontramos o sabor inconfundível da África. Os nossos alunos mostram que talento não tem cor! E este talento, essa vivacidade, esta multiplicidade de cores, sabores, belezas misturadas, será mostrada nas apresentações de músicas dramatizadas que teremos a seguir.

 - Músicas Dramatizadas
Ø  Dentre os preconceitos sofridos pelos povos afrodescendentes, o maior deles é o preconceito contra as religiões afro-brasileiras. Muitos criticam o que não conhecem. Nosso passado escravocrata ainda embaça nossa visão, apesar de no Brasil sermos livres para professarmos qualquer religião. Por isso, antes de criticar, procure ampliar seus conhecimentos. O JURART é sensível a esta situação e já vem trabalhando para que as manifestações religiosas afrodescendente sejam valorizadas e reconhecidas como legítimas manifestações culturais brasileiras. Recebamos com respeito e admiração o Grupo Jurart e a Dança dos Orixás. 
  21:00h -  Apresentação JURART
Ø  O povo brasileiro é diferente. É o povo mais misturado do mundo. Somos herdeiros de brancos, negros, índios, orientais, árabes... temos uma ginga que encanta... nossos cabelos crespos, nosso andar requebrado, nossa pele multicor...são características que fazem de nós brasileiros um povo multicultural. Temos uma beleza incontestável. Aqui no Acaraú não é diferente, por isso, vamos valorizar essas belezas neste I Desfile Beleza Afro-acarauense.  
  21:30h -  Desfile Beleza afro-acarauense
  22:00h - Encerramento

PROJETO BRASIL AFRICANO - ANO: 2008


Conhecer para valorizar


AUTORA: Profª Maria Socorro Brandão Everton
Público alvo: Alunos dos 1os  anos do Ensino Médio
Período de Realização: 3º bimestre de 2008
Local: EEM Liceu de Acaraú Maria Alice Ramos Gomes
Disciplinas: História, Geografia, Filosofia e Matemática
Professores Responsáveis: Socorro Brandão, Carol Ribeiro e Ramon Germano
Professores Mediadores: Amadeus Pongitori, Alex e FCO Luís

·        A P R E S E N T A Ç Ã O

Há muito tempo o continente africano é apresentado pela imprensa mundial como sendo a área do planeta onde predominam a fome, as guerras, as epidemias, os extermínios em massa, etc. Em suma, é o lugar mundial da pobreza e da morte. As causas dessas calamidades são apresentadas como sendo inerentes aos povos africanos, isto é, por estarem ainda no estágio tribal de desenvolvimento, não conseguem viver "civilizadamente". Todos os conflitos neste continente são colocados como sendo de caráter étnico ou tratados como meras guerras tribais. Estas concepções tentam encobertar as verdadeiras razões atuais que provocam estas situações, como também descartam a realidade histórica da África.
Existe um mal-estar no campo da ciência em admitir o fato de que o ser humano e seus antepassados se originaram na África. Sabe-se hoje que a humanidade teve seu início neste continente; portanto, foi aí onde as grandes transformações - que geraram o ser humano atual - se fizeram pela primeira vez. Do mesmo modo, as principais descobertas tecnológicas realizadas nos princípios da humanidade são originárias da África - fogo, instrumentos de matérias variados tais como pedras, ossos, madeiras, etc. - descobertas e invenções que possibilitaram a expansão dessa espécie pelo planeta e garantiram sua sobrevivência, apesar das dificuldades do meio físico e das ameaças de outras espécies; portanto, foi na África que o ser humano se transformou em um ser que fabrica ferramentas (tecnologia) e se diferenciou consideravelmente das demais espécies.
               A África esteve na vanguarda do desenvolvimento da humanidade não só no seu início como também durante um longo tempo do período chamado de civilização (época a qual até hoje vivemos); portanto, foi também nesta parte do planeta que surgiu o que chamamos a primeira civilização humana: o Egito Antigo.
Como sabemos, e confirmamos ao olhar para as pessoas que formam o povo brasileiro, os negros africanos deram uma contribuição muito importante para o Brasil ser o que é hoje. Depois de uma dura travessia pelo Oceano Atlântico foram obrigados a mudar sua maneira de viver, adaptando seus costumes e suas tradições ao novo ambiente.
Misturando-se aos povos que aqui encontraram, esses negros deram origem à mestiçagem que amorenou a nossa pele, alongou nossa silhueta, encrespou nossos cabelos e nos conferiu a originalidade de gestos macios e andar requebrado. Ao incorporarem elementos africanos ao seu dia-a-dia nas lavouras, nos engenhos de açúcar, nas minas e nas cidades, construíram uma nova identidade e no legaram o que hoje chamamos de cultura afro-brasileira.
A intenção deste projeto é mostrar o que existe de africano no Brasil e contar coisas da África que ainda são pouco conhecidas. Se somos resultado da mistura de índios, africanos e portugueses temos de conhecer melhor o que esses antepassados nos deixaram como herança.

·        J U S T I F I C A T I V A
Normalmente, quando se fala em História da África pensa-se no tráfico de escravos, em guerras tribais, violência, fome, animais selvagens, dando uma falsa imagem de que os africanos só viveram e só vivem esta realidade. Por conta disto, levantar algumas questões a respeito do desenvolvimento histórico dos africanos torna-se fundamental, tanto para entender seu momento atual como para romper com preconceitos já estabelecidos de que na África não houve história antes da presença européia, mais claramente, a partir da expansão portuguesa pelo litoral africano no século XV.
Diante da necessidade de conhecer para valorizar, justifica-se a realização de um trabalho voltado para a valorização do povo africano e, consequentemente, dos afro-brasileiros, por meio do conhecimento e reconhecimento de que os povos africanos tiveram um papel fundamental no desenvolvimento da humanidade. Não só pela constatação de que a África foi berço da civilização mundial, mas também por serem pioneiros em muitas descobertas que são creditadas aos “brancos”.
Abordar conteúdos relacionados à história da África, as contribuições destes povos para o desenvolvimento da humanidade e do Brasil africano é fazer cumprir nossos grandes objetivos como educadores: valorizar a cultura e a diversidade étnica, gerar debate, estimular valores e comportamentos de respeito, solidariedade e tolerância. Além de ser uma ótima oportunidade de combater o racismo e a discriminação que atingem os povos de origem africana, aí incluindo os afro-brasileiros.
Conhecer as contribuições e as descobertas tecnológicas dos povos africanos é o primeiro passo para reconstruir uma face do nosso passado que ainda precisa ser entendida e valorizada.
Espera-se que este projeto participe dessa caminhada.   
·        O B J E T I V O     G E R A L

ü  Conhecer e valorizar as descobertas e invenções dos povos africanos ao longo da história, refletindo sobre a estreita ligação entre o continente africano e o Brasil que resultou nessa intensa miscigenação que formou os  afro-brasileiros, propondo ampla discussão sobre a discriminação social e racial em contexto local e nacional.

·        O B J E T I V O S    E S P E C Í F I C O S

ü  Conhecer e comparar diferentes tipos de culturas africanas e afro-brasileiras;

ü  Transformar reflexões, discussões, análises, em mudanças de atitudes e ações, em busca da igualdade;

ü  Desenvolver uma atitude de respeito perante as diferenças, mediante momentos de interiorização, para ampliar o auto-conhecimento;

ü  Valorizar as descobertas e invenções humanas, independente de cor, etnia, religião, sexo e idade;

ü  Praticar o respeito às diferenças culturais e étnicas;

ü  Perceber que a sociedade brasileira é o resultado da miscigenação de variadas culturas, inclusive africanas;

ü  Desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que sofrem discriminação;

ü  Analisar com discernimento as atitudes e situações fomentadoras de discriminação e injustiça social;

ü  Conhecer a diversidade do patrimônio etnocultural brasileiro, cultivando atitude de respeito para com pessoas e grupos que a compõem;

ü  Possibilitar o entendimento da influência tecnológica na vida do homem;

ü  Valorizar as manifestações afro-brasileiras no contexto local e nacional;

ü  Conhecer e valorizar a produção artística como expressão da identidade etnocultural.


·        D I S C I P L I N A S/ C O N T E Ú D O S

ü  História: Grandes e pequenas invenções dos povos africanos – da pré-história aos dias atuais
ü  Geografia: relações econômicas e sociais entre o Continente africano e o Brasil
ü  Filosofia: Conceito e preconceito x racismo
ü  Matemática: os números da escravidão dos povos africanos, da discriminação racial e social no Brasil.    

·        M E T O D O L O G I A

ü Estudo e reflexão a partir de textos e imagens
ü Leitura e interpretação de imagens no LIE
ü  Explanação Oral
ü  Debates
ü  Pesquisa
ü  Produção de textos
ü  Elaboração de murais temáticos
ü  Produção de números artísticos: dança, música, artes visuais e teatro
ü  Ornamentação do stand “África, Brasil e africanidades ”
ü  Exposição dos trabalhos produzidos: culminância FECARTE/08

·        A V A L I A Ç Ã O

            Critérios:
ü  Participação e envolvimento nos debates;
ü  Capacidade de síntese das informações pesquisadas;
ü  Criatividade e responsabilidade nas produções artísticas, literárias, na realização das pesquisas e na confecção dos painéis;
ü  Participação coletiva na organização da culminância, na exposição dos trabalhos e informações pesquisadas.

Ao longo do desenvolvimento do projeto os alunos serão constantemente observados de forma contínua, processual e sistemática, com base nos critérios avaliativos dispostos nas atividades desenvolvidas e através de instrumental de auto-avaliação.